24 de Outubro-Dia Internacional das Bibliotecas Escolares
1.
O verbo ler não suporta o imperativo. É uma aversão que compartilha com outros: o verbo "amar"... o verbo "sonhar"...
É evidente que se pode sempre tentar. Vejamos: "Ama-me!" "Sonha!" "Lê!" "Lê, já te disse, ordeno-te que leias!"
- Vai para o teu quarto e lê!
Resultado?
Nada.
Ele adormeceu sobre o livro. (...)
Daniel Pennac, Como um Romance
Daniel Pennac refere ainda no seu livro os "direitos inalienáveis do leitor":
1. O direito de não ler
2. O direito de saltar páginas
3. O direito de não acabar um livro
4. O direito de reler
5. O direito de ler não importa o quê
6. O direito de amar os "heróis dos romances"
7. O direito de ler não importa onde
8. O direito de saltar de livro em livro
9. O direito de ler em voz alta
10. O direito de não falar do que se leu
Eu estou a ler "O homem duplicado" do nosso Nobel José Saramago.
E tu? Que andas a ler?
Podes sempre dar um pulinho à nossa biblioteca!
O verbo ler não suporta o imperativo. É uma aversão que compartilha com outros: o verbo "amar"... o verbo "sonhar"...
É evidente que se pode sempre tentar. Vejamos: "Ama-me!" "Sonha!" "Lê!" "Lê, já te disse, ordeno-te que leias!"
- Vai para o teu quarto e lê!
Resultado?
Nada.
Ele adormeceu sobre o livro. (...)
Daniel Pennac, Como um Romance
Daniel Pennac refere ainda no seu livro os "direitos inalienáveis do leitor":
1. O direito de não ler
2. O direito de saltar páginas
3. O direito de não acabar um livro
4. O direito de reler
5. O direito de ler não importa o quê
6. O direito de amar os "heróis dos romances"
7. O direito de ler não importa onde
8. O direito de saltar de livro em livro
9. O direito de ler em voz alta
10. O direito de não falar do que se leu
Eu estou a ler "O homem duplicado" do nosso Nobel José Saramago.
E tu? Que andas a ler?
Podes sempre dar um pulinho à nossa biblioteca!
2 Comments:
At 30/10/05 15:03, jacinta said…
já comecei a ler " A Caverna ", " O Homem duplicado" li há algum tempo e, não sei porquê não me lembro quase de nada. Nâo queres dar aqui uma achega, comentando o que vais lendo? É talvez uma proposta indecente da minha parte, um pouco de preguiça também mas apeteceu-me provocar-te.....
At 21/11/05 02:10, jacinta said…
às vezes basta uma palavra. É fascinante a capacidade que a palavra tem de despertar. Neste caso foi uma frase, portanto, algumas palavras que reconstruíram na minha memória toda a trama do livro, a qual pensava estar esquecida para todo o sempre. Agora deu-me para o drama mas já me passa. Mas é nestas situações que a expressão "fez-se luz" ganha todo o seu sentido. E é por isso que às vezes ( sem saber porquê!) digo aos meus alunos que eles sabem sempre mais do que pensam.
Continua a ler porque é realmente estimulante esse livro. Também adorei: "Todos os Nomes" do mesmo Saramago
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