A idade dos porquês!
Embora a idade dos porquês esteja já longe, o que é certo é que ainda existem demasiados porquês na vida. Parece que na idade adulta os porquês se agudizam e são ainda mais persistentes e, contrariamente, as respostas que nos satisfazem a curiosidade na infância são insuficientes para nos tranquilizar e deixar satisfeitos na idade adulta. Quando nos perguntamos:"o que fiz eu da vida?" como nos perguntava Pessoa, sentimos um nó no estômago, um desnorte. Fica-se indefeso, sem resposta, com vontade de fugir, de desistir... bolas "viver todos os dias cansa"!
Se onde antes havia algumas certezas encontramos agora, com o amadurecer, uma palete de dúvidas e incertezas. Como teria sido a minha vida se a tivesse pintado com outras cores? Jamais saberei. A verdade é dilacerante! O que eu sei é que esta questão conduz a nenhures. O passado já não existe. A inocência de o querer (re)viver conduz à paralisia do tempo presente e compromete até a possibilidade de sermos surpreendidos no futuro.
Se onde antes havia algumas certezas encontramos agora, com o amadurecer, uma palete de dúvidas e incertezas. Como teria sido a minha vida se a tivesse pintado com outras cores? Jamais saberei. A verdade é dilacerante! O que eu sei é que esta questão conduz a nenhures. O passado já não existe. A inocência de o querer (re)viver conduz à paralisia do tempo presente e compromete até a possibilidade de sermos surpreendidos no futuro.
1 Comments:
At 16/2/06 23:46, Anónimo said…
O final do texto deixa esperança...
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