linguasafiadas

Desatamos aqui a língua com pimenta e piri-piri q.b. para não picar o melindre!

30.4.06

Dia Mundial da Dança!


A música e a dança são as formas de expressão humanas mais antigas. Dançava-se, por exemplo, para louvar o Deus Sol, cortejar ou afastar o mal.
Os tipos de dança são muito vastos. Eles contemplam o folclore e a dança étnica cujas cores e ritmos espelham as tradições de um país...


Dos séculos XVII e XVIII recordo as danças barrocas: a Gavotte, o Rondó, a Sarabanda, a Jiga ou o Minueto...

O bailado "clássico" com os seus tradicionais tutus e collants...

O bailado contemporâneo representando "o nosso tempo"...

Ainda outras formas de expressão corporal como, por exemplo, a capoeira...

Há danças para todas as sensibilidades.

SHALL WE DANCE?

29.4.06

Nonsense! - I beg your pardon?!


There was an Old Man in a tree,
Who was horribly bored by a Bee;
When they said, 'Does it buzz?'
He replied, 'Yes, it does!'
'It's a regular brute of a Bee!'
Edward Lear, The Book of Nonsense

20.4.06

Voyeurismo colectivo


Porque será que há cada vez mais necessidade de tornar público aquilo que é da esfera do privado? Já não bastava o "circo" que anima e anestesia quem acha que pensar cansa, agora o "big brother" implanta-se nas escolas. Por exemplo, no Brasil, o país das novelas, há agora escolas que permitem aos pais ver os seus filhos online enquanto estão nas salas de aula. Para quê? Uns dizem "para matar as saudades da minha filha", "saciar a curiosidade sobre o comportamento da minha filha", "ter a certeza de que eles são bem tratados", "diminuir a culpa de não poder estar mais tempo com ela".

Para além disso, há pais que ganham agora poder para discutir as notas baixas com o professor, como se a culpa fosse dele e não do aluno ou reclamar quando o filho é repreendido no meio da classe, responsabilizando o stresse emocional.

Este sistema de "big brother is watching you!" traz para a escola, para os professores e alunos uma série de implicações e perversões nefastas, nomeadamente uma perigosa perda de autonomia.
Será que os pais, muitos deles sem tempo para os filhos, acham que os vão conhecer melhor por poderem assistir online aos seus comportamentos e desempenhos? Será que os filhos não vão, desta forma, perder uma autonomia essencial para o seu crescimento e desenvolvimento? E os professores?