linguasafiadas

Desatamos aqui a língua com pimenta e piri-piri q.b. para não picar o melindre!

22.2.06

Pleins de jeux en français...

Si tu aimes jouer avec les mots, ici tu en as plein. Essaie-les.
http://www.tv5.org/TV5Site/lf/mots_fleches.ph

19.2.06

Saga dos professores 5



Esta imagem pode estar exagerada mas pretende, através desta figura de estilo, alertar para o facto de as escolas não terem nem os espaços, nem os recursos necessários a estas medidas, implementadas pelo novo executivo.
Resta dizer que os professores, na sua maioria, gostariam de cumprir as 35 horas na escola. Sim sim, as consagradas ao trabalho individual também. Em casa, os professores precisam de ter um computador só para si, um espaço próprio para trabalhar ( para que as crianças não façam estragos nos trabalhos dos alunos!), pagam: os
tinteiros da sua impressora onde imprimem testes, fichas, etc para o seu trabalho como professores, gastam luz, lápis, caneta, papel e a paciência para gerir casa com trabalho.

Nota: clique na imagem para aumentar e ver melhor...

16.2.06

O clube


Já experimentaram o sentimento de desânimo, desmotivação e até mesmo desespero depois de darem uma aula? Se a resposta for afirmativa devo dizer: "bem vindo ao clube dos professores". Neste clube todos sentimos coisas semelhantes mas, infelizmente, nem sempre as partilhamos ou, quando o fazemos, é só mais para desabafar no intervalo das aulas. Falamos, falamos, queixamo-nos de tudo o que correu mal na aula, do comportamernto incompreensível dos alunos, da matéria que eles acham desmotivante... enfim!
E agora, depois do desabafo ... sentem-se melhores? Ou a sensação amarga ainda não passou, ainda não sabem como lidar com a desmotivação (nossa e dos alunos), ainda vos pesa na mente a vossa paralisia perante determinados comportamentos? Se a resposta for negativa devo dizer: " não há cura"!
Este é um clube e pêras!

A idade dos porquês!

Embora a idade dos porquês esteja já longe, o que é certo é que ainda existem demasiados porquês na vida. Parece que na idade adulta os porquês se agudizam e são ainda mais persistentes e, contrariamente, as respostas que nos satisfazem a curiosidade na infância são insuficientes para nos tranquilizar e deixar satisfeitos na idade adulta. Quando nos perguntamos:"o que fiz eu da vida?" como nos perguntava Pessoa, sentimos um nó no estômago, um desnorte. Fica-se indefeso, sem resposta, com vontade de fugir, de desistir... bolas "viver todos os dias cansa"!
Se onde antes havia algumas certezas encontramos agora, com o amadurecer, uma palete de dúvidas e incertezas. Como teria sido a minha vida se a tivesse pintado com outras cores? Jamais saberei. A verdade é dilacerante! O que eu sei é que esta questão conduz a nenhures. O passado já não existe. A inocência de o querer (re)viver conduz à paralisia do tempo presente e compromete até a possibilidade de sermos surpreendidos no futuro.

9.2.06

one of us



Às vezes sentimo-nos tão pequeninos como se o mundo nos fosse engolir.A sensação de impotência perante determinadas situações faz reviver em nós um medo ancestral- o da sobrevivência, o da luta com o mais forte e, sobretudo, com o desconhecido. Nada nos tolhe mais a razão que aquilo que não conseguimos compreender, o que nos ultrapassa, escondendo-se nas malhas do mistério, nas águas turvas de um qualquer lamaçal. Vivemos uma época em que o medo impera, em que a informação excessiva nos deixa "à nora". Por isso nos refugiamos em silêncios tão ruidosos!
Se pensarmos na densidade das florestas de betão, na agressividade com que nos absorvem, frias, escuras, aterradoramente anónimas, percebemos que quem nelas sobrevive só pode ser isso mesmo um sobrevivente. A sobrevivência cultiva em cada interior o medo do fracasso, da própria morte até. E quem não se defenderia contra tanta agressividade?

Todos. Mesmo aqueles que parecem não o fazerem, constroem mundos tão subterrâneos que deixam de comunicar logo de existir. Será tudo isto viver?

Quem estuda arquitectura conhece bem a importância do que se constrói, para quem se constrói, onde se constrói e como se constrói.
Que andamos nós a construir?

7.2.06

Livros I - Tous les matins du monde


Capítulo XI

(...)Nevava quando sairam da casa do Senhor de Sainte Colombe. Este ia embrulhado num grande capote castanho e só se lhe viam os olhos debaixo do lenço de lã. Foi a única vez que o Senhor Marais viu o mestre fora do seu jardim ou da sua casa. Passava por nunca saír de lá. Juntaram-se ao Bièvre a jusante. O vento assobiava; os passos faziam estalar a terra gelada. Sainte Colombe agarrara o aluno pelo braço e poisava um dedo sobre os lábios fazendo-lhe sinal de estar calado. Caminhavam ruidosamente, com a parte superior do corpo inclinada sobre o caminho, lutando contra o vento que lhes açoitava os olhos abertos.
"Estais a ouvir, Senhor, gritou ele, assim se destaca a melodia em relação ao baixo."
Pascal Quignard, Todas as Manhãs do Mundo (ed. Quetzal, p. 47)
É um livro belíssimo. Se quiseres conhecer melhor a personagem enigmática, que faz igualmente parte da história da música, lê este livro e visita os sites que se seguem:
Boa leitura!

2.2.06

L'Espagne contre la fumée

L'Espagne attaque le tabac avec force avec sa loi anti-tabac. Cette loi impose la création de zone non fumeur dans les bars et restaurants qui ont moins de 100 mètres carrés. Ces zones deveront être complètement isolées des autres pièces. Cette loi interdit encore la fumée dans les espaces comme les centres commerciaux, les bureaux, les écoles... enfin tous les espaces qui soient fermés. Il est vrai que jusqu'ici l'Espagne était un des pays européens le plus tolérant avec la fumée du tabac. En France, ainsi qu'au Portugal, la séparation qui est faite entre fumeur et non fumeur dans les espaces publiques, comme par exemple les restaurants, n'est que imaginaire, vu qu'il n'existe rien qui les sépare réellement. Il est néanmoins vrai qu'en France, il est interdit de fumer dans les centres commerciaux. Au contraire de ce qu'on aurait pu penser, la majorité des espagnols soutiennent franchement cette nouvelle loi qui, au fond, pense à notre santé. Et nous, combien de temps nous faut-il encore attendre!?