linguasafiadas

Desatamos aqui a língua com pimenta e piri-piri q.b. para não picar o melindre!

26.1.06

Adivinha quem faz anos a 27 de Janeiro!


a mãe

a irmã
a esposa

o próprio, com 7 anos. O olhar....

com 14 anos. Que mãos!...

mais velho. A elegância...


um ano antes de morrer...

19.1.06

Reciclagem


Todos nós, professores, precisamos de reciclagem. No entanto, este não é um processo tão simples, nítido e eficaz como separar as embalagens, isto é, pôr cada coisa no contentor certo dependendo da matéria prima de cada objecto.
Vejamos: parece-me empobrecedor conceber a formação de professores de forma compartimentada. É evidente que a formação na área científica é fulcral mas, como um professor não é um mero transmissor de conteúdos programáticos, também me parece que há outras áreas, nomeadamente as culturais, que não devem ser descuradas. Quanto maior e mais abrangente for a área de interesse ou, se quisermos de formação do professor, mais capacidade terá de dar vida e alma às suas aulas.
Por falar em vida e alma, ontem assisti a um concerto - Requiem à memória de Passos Manuel - da autoria de Eurico Carrapatoso,na Igreja de Nossa Senhora da Graça, em Santarém, que me fez perceber e pensar, entre outras coisas,como a morte pode ser evocada de uma forma tão bela e sublime.

18.1.06

Promenez-vous à Paris, à pied!

"A mulher desprezada"

Esta actividade visa promover o hetero-conhecimento entre um grupo de alunos e as suas interacções.

Instruções:
O grupo deverá classificar as personagens da história por ordem decrescente de culpabilidade.
Na fase inicial do trabalho, cada pessoa deverá fazer a sua classificação. De seguida, o grupo deverá chegar a um consenso sobre o grau de culpabilidade de cada personagem da história. A decisão deverá ser tomada por consenso e não por votação.

História...

"A mulher desprezada"

Uma jovem mulher casada, desprezada pelo marido muito ocupado com a sua profissão, deixa-se seduzir e vai passar a noite a casa do seu sedutor, que se situa no outro lado do rio. Para voltar a sua casa na madrugada seguinte, antes do marido regressar de viagem, ela tem de atraversar novamente a ponte, mas um louco ameaçador impede-lhe a passagem. Tenta então encontrar um barqueiro que a passe e este exige dinheiro imediato. Ela não tem dinheiro e explica-lhe a situação suplicando-lhe. No entanto este recusa-se a trabalhar sem pagamento adiantado. Vai então ter com o amante e pede-lhe dinheiro. Mas este recusa sem mais explicações. Vai então procurar um amigo solteiro que habita próximo e que em tempos a amou, amor ao qual, ela nunca correspondeu. Conta-lhe tudo e pede-lhe dinheiro. Ele recusa, pois ela desiludiu-o com o seu comportamento. Decide então, depois de uma nova e vã tentativa junto do barqueiro, atraversar a ponte. O louco mata-a.

Indique por ordem crescente o grau de responsabilidade destas 6 personagens (que são por ordem de entrada na história, a mulher, o marido, o amante, o louco o barqueiro e o amigo), na sua morte?

12.1.06

Helena Sá e Costa...o piano em português!


O piano não tem nacionalidade mas para aqueles que o ignoram deve dizer-se que há e sempre houve excelentes músicos em Portugal.
Morreu no passado dia 9, aos 92 anos de idade, a pianista e professora portuense Helena Sá e Costa, responsável pela formação de sucessivas gerações de artistas na área da música e do teatro. Pedro Burmester foi um dos seus alunos predilectos.
Helena Sá e Costa nasceu no seio de uma família de artistas da música, cujo pai foi o compositor e pianista Luís Costa. Tocou pela primeira vez numa audição aos cinco anos de idade, em concerto aos doze e, no estrangeiro ao vinte e três anos para tocar Johann Sebastian Bach. Helena Sá e Costa dirigiu ainda os Encontros da Primavera, em Guimarães.
Tocou com os maiores interpretes do seu tempo: a violoncelista portuguesa Guilhermina Suggia, os maestros Edwin Fisher e Luís de Freitas Branco, entre muitos outros...



No dia 9 de Novembro de 2003 era publicada no jornal EXPRESSO uma das suas últimas grandes entrevistas. Dizia então: «A música era o que de mais importante havia para mim, além da família. Quando digo a música, é tudo o que está à volta, como exposições ou conferências».

10.1.06

De-pressão


Às vezes ponho-me a pensar por que razão há tanta gente deprimida. É claro que motivos não nos faltam: Portugal está na cauda dos países europeus; vivemos uma crise económica que nos faz constantemente apertar o cinto; desinveste-se na educação e na cultura; enfim, corta-se no essencial e investe-se no acessório como o aeroporto da Ota.
Ainda assim penso que motivos nunca nos faltaram para nos sentirmos deprimidos. O que mudou, de facto, foi o conceito de depressão. Hoje está na moda meter todos os sintomas no mesmo saco e rotulá-los de depressão. Dá mais jeito aos clínicos e às indústrias farmacêuticas que proliferam e nos fazem gastar rios de dinheiro numa espécie de ópio que atenua os sintomas mas não actua na suas causas.
No fundo não sei se também há muito interesse, por parte dos deprimidos, em saber o que realmente os deprime. É mais fácil a chamada terceira via, aquela que atordoa e não deixa pensar, muito menos agir e mudar.

9.1.06

Changer le monde...

Le pouvoir des fleurs


Je m'souviens on avait des projets pour la terre
pour les hommes comme la nature
faire tomber les barrières, les murs,
les vieux parapets d'Arthur
fallait voir
imagine notre espoir
on laissait nos cœurs
au pouvoir des fleurs
jasmin, lilas,
c'étaient nos divisions nos soldats
pour changer tout ça

changer le monde
changer les choses avec des bouquets de roses
changer les femmes
changer les hommes
avec des géraniums

je m'souviens, on avait des chansons, des paroles
comme des pétales et des corolles
qu'écoutait en rêvant
la petite fille au tourne-disque folle
le parfum
imagine le parfum
l'Eden, le jardin,
c'était pour demain,
mais demain c'est pareil,
le même désir veille
là tout au fond des cœurs
tout changer en douceur

changer les âmes
changer les cœurs avec des bouquets de fleurs
la guerre au vent
l'amour devant
grâce à des fleurs des champs

ah! sur la terre
il y a des choses à faire
pour les enfants, les gens, les éléphants
ah! tant de choses à faire
moi pour
te donner du cœur
je t'envoie des fleurs

tu verras qu'on aura des foulards, des chemises
et que voici les couleurs vives
et que même si l'amour est parti
ce n'est que partie remise
pour les couleurs, les accords, les parfums
changer le vieux monde
pour faire un jardin
tu verras
tu verras
le pouvoir des fleurs
y a une idée pop dans mon air


Paroles: Alain Souchon. Musique: Laurent Voulzy

"Amo-r-te".


Pensar o que será a morte do ponto de vista que nos é possível, isto é, de quem está vivo, conduz-nos, inevitavelmente, ao campo da pura ficção. Ora vejamos: é comum dizer-se que a vida e a morte são dois lados da mesma moeda, mas também não é menos verdade que todos gostaríamos de não morrer. Veja-se que fazemos tudo o que está ao alcance para adiar o som da gadanha, desde mezinhas a cirurgias para corrigir os traços da idade, vale tudo ... até arrancar os olhos se for caso de os tornar mais belos e novos!

O que aconteceria então se um dia se deixasse de morrer? Eis a ideia principal explorada por Saramago no seu último livro "Intermitências da Morte".
O que faz a sociedade e as suas instituições para resolver o problema do amontoar de velhos que se vão catapultando nos lares da terceira idade, nos hospitais, na casa dos familiares, etc. E o que fazem as seguradoras, as agências funerárias, as máfias, os políticos, a igreja e a segurança social para lidar com a ausência da morte.
Se querem saber a resposta leiam! Recomendo vivamente.

8.1.06

A Saga dos Profs em imagens 4


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A Saga dos Profs em imagens 3


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A Saga dos Profs em imagens 2

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A Saga dos Profs em imagens 1



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3.1.06

Bohemian Rhapsody by Sir Tomato


É claro que toda a gente conhece a canção Bohemian Rhapsody dos Queen! E na versão Sir Tomato? É só uma brincadeira para o início do ano que podem ver em http://www.brainwashstudios.com/php/flash.php?action=view&id=20 . E, para que todos possam acompanhar, aqui fica a parte da letra necessária:

I see a little silhouetto of a man,
Scaramouche,scaramouche will you do the fandango-
Thunderbolt and lightning-very very frightening me-
Galileo,galileo,Galileo galileoGalileo figaro-magnifico-
But I’m just a poor boy and nobody loves me-
He’s just a poor boy from a poor family-
Spare him his life from this monstrosity-
Easy come easy go-,will you let me go-
Bismillah! no-,we will not let you go-let him go-
Bismillah! we will not let you go-let him go
Bismillah! we will not let you go-let me go
Will not let you go-let me go
Will not let you go let me go
No,no,no,no,no,no,no-
Mama mia,mama mia,mama mia let me go-
Beelzebub has a devil put aside for me,for me,for me-
So you think you can stone me and spit in my eye-
So you think you can love me and leave me to die-
Oh baby-can’t do this to me baby-
Just gotta get out-just gotta get right outta here-

Have fun!